Já que não publiquei meu contículo, aqui vão dois poeminhas que rabisquei semana passada. Versam sobre o ser, mais precisamente sobre o ser disfarçadamente o que não se é. Qualquer semelhança com Leminski será mera influência. E, uma última advertência: são fraquinhos, mas são meus:
I
o que eu era
já era
o que eu fui
já foi
de agora em diante
apenas serei
o que quer que seja
II
chegará o dia
que me verão
como sou
e não
como quero que vejam
que sou
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