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    16 de out. de 2002

    Resolvi trocar o texto do Hélio Pellegrino porque este que hoje coloco creio ser de uma temática mais interessante (e polêmica) que antipsiquiatria e adjacências. A véspera de Deus é uma discussão sobre o conceito de Deus de um ponto de vista humanista e sensato. Minha intenção não é levantar poeira, apenas apresentar o texto. Já aviso que não é um ponto de vista ateísta e que também não me considero ateu. Dizer-se ateu é recusar a existência de um Deus. Assim, prefiro o termo agnóstico (do grego, sem conhecimento), que significa admitir apenas que não se sabe nada sobre dimensões sobrenaturais no Universo, e que o mais provável é que seja impossível superar essa ignorância. Einstein, ao ser colocado na parede com esta questão certa vez, saiu-se muito bem:
    Acredito no Deus de Spinoza, que se revela na harmonia e na ordem da natureza, não em um Deus que se preocupa com os destinos e as ações dos seres humanos.
    E, só para finalizar, vamos de Leminiski:

    eu ontem tive a impressão
    que deus quis falar comigo
    não lhe dei ouvidos
    quem sou eu pra falar com deus?
    ele que cuide dos seus assuntos
    eu cuido dos meus


    (Paulo Leminski)

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